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Saiu na mídia – Privatização do Serpro e Dataprev, soberania digital em risco

Carlos Veras, Deputado Federal do PT pelo estado de Pernambuco, publicou coluna no site Viomundo a respeito da privatização de Dataprev e Serpro. Ao longo do texto, o parlamentar argumenta que a Tecnologia da Informação se tornou parte essencial do funcionamento do Estado durante as últimas décadas, e que – por este motivo – colocar as duas estatais responsáveis por muitos dos sistemas do governo federal à venda põe em risco a soberania brasileira, uma vez que funções críticas para a administração da nação sairão do controle do país.

Saiu na mídia – O Ministério da Educação e o tamanho do problema de TI no Brasil

Pesquisadora do campo da Tecnologia da Informação, Yasodara Córdova usou seu blog para publicar texto no qual analisa o enorme desafio que a área tem no Brasil, especialmente devido à grande base de usuários que o país apresenta. Com foco no governo federal, cujos sistemas devem atender a toda população, a programadora abordou – dentre outros temas – a privatização de Dataprev e Serpro. Segundo ela, os futuros compradores dessas empresas receberão, além dos dados dos cidadãos, contratos praticamente vitalícios com a União, deixando a tecnologia que sustenta o funcionamento do Estado brasileiro em um monopólio privado que terá pouco incentivo para melhorar seus serviços, uma vez que seus clientes (o povo) estarão sempre garantidos.

Saiu na mídia – Funcionários denunciam desmonte de Serpro e Dataprev para venda

O site Metrópoles entrevistou o sindicalista Kleber Santos, funcionário concursado do Serpro há oito anos. Ao longo da conversa, ele alertou a população brasileira para o fato de que – atualmente – tanto Dataprev quanto Serpro passam por um processo de desinvestimento que além de potencialmente afetar a qualidade dos serviços prestados por ambas, visa entregá-las (junto com seus dados, contratos, sistemas críticos, e tecnologia de ponta) ao setor privado, movimento este que representa diversos riscos para a soberania nacional e para a segurança do país.

Saiu na mídia – Entrevista com Rodrigo Assumpção, ex-presidente da Dataprev

O ex-presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, deu entrevista à TV 247 a respeito dos planos do governo federal de vender a estatal. Com base em sua experiência no comando da empresa, Rodrigo analisou com detalhes e profundidade os diversos pontos problemáticos que surgirão caso a venda da Dataprev se torne uma realidade, passando pela segurança dos dados da população, pelas deficiências da legislação corrente que precisarão ser resolvidas se a privatização se concretizar, e pela manutenção de serviços críticos para o Brasil mediante atrasos de pagamento por parte da União ou eventuais disputas contratuais.

Saiu na mídia – Vitória dos grevistas: Trabalhadores da Dataprev conseguem suspender demissões

A Revista Fórum publicou matéria sobre a vitória obtida pelos trabalhadores da Dataprev através da greve nacional deflagrada pela categoria. Iniciada após o anúncio, por parte da diretoria da empresa, de que 20 regionais seriam fechadas e 500 empregados seriam demitidos, a paralisação durou aproximadamente duas semanas e teve grande adesão dos funcionários. O movimento somente terminou quando, perante o Tribunal Superior do Trabalho, foi acordado que as demissões seriam suspensas e que o governo federal buscaria a realocação dos 500 trabalhadores cujos locais de trabalho seriam fechados.

Saiu na mídia – Greve de funcionários da Dataprev se espalha por todo o país

A Rede TVT fez matéria na qual repercutiu a greve dos trabalhadores da Dataprev. Ao longo do vídeo, destacou-se o fato de que a paralisação teve alcance nacional, se espalhando por todas as unidades da empresa no país, e que os protestos visam impedir aproximadamente 500 demissões além de alertar a população sobre a intenção do governo federal de vender Dataprev e Serpro, duas estatais que armazenam dados críticos de pessoas físicas e jurídicas do país, e que sustentam serviços essenciais para o funcionamento do Estado.

Saiu na mídia – Avast anuncia fechamento de subsidiária que comercializava dados coletados de usuários do antivírus

O portal G1, assim como outras publicações, reportou uma notícia que demonstra – mais uma vez – como empresas de caráter privado, que tem por natureza buscar o aumento de suas margens de lucro, tendem a achar maneiras de comercializar os dados de seus usuários. A Avast, fabricante de antivírus, possuía uma subsidiária, a Jumpshot, que recebia as informações de clientes que haviam instalado o software e as repassava a outras companhias por milhões de dólares, que então as usavam para fins de marketing e exploração de tendências.

Saiu na mídia – Mattar foi desmentido pela presidente da Dataprev

O site Capital Digital notou uma visível incoerência entre membros do governo atualmente ligados ao destino que Dataprev e Serpro – e os serviços sensíveis de Estado que prestam – terão. Enquanto a presidente da Dataprev escreve para os funcionários da empresa que a demissão de 500 empregados nada tem a ver com o processo de privatização; o secretário Salim Mattar comemora os desligamentos no Twitter como parte integral deste trâmite.

Saiu na mídia – Trabalhadores da Dataprev aprovam greve contra demissões e privatização

A Rede TVT falou sobre a deflagração de greve na Dataprev e ouviu representantes dos trabalhadores sobre os motivos que influenciaram essa decisão, dentre elas a demissão de quase 500 funcionários que poderiam ser realocados para trabalhar nas filas do INSS; e as acusações falsas de Salim Mattar, que acusou empregados de Dataprev e Serpro de vender dados dos cidadãos.

Saiu na mídia – Humilhação: Funcionários demitidos da Dataprev saem com pertences em sacos de lixo

A Revista Fórum publicou matéria em que reportou a situação degradante pela qual empregados da Dataprev de Sergipe passaram. Devido à greve deflagrada na unidade regional do estado para protestar contra as demissões planejadas, a diretoria da empresa resolveu adiantar o processo de desligamento dos funcionários e enviou suas equipes para a localidade antes do previsto, no mesmo dia em que a paralisação ocorreria, o que obrigou os trabalhadores a sair do prédio sem tempo para arrumar seus pertences.