O site Metrópoles entrevistou o sindicalista Kleber Santos, funcionário concursado do Serpro há oito anos. Ao longo da conversa, ele alertou a população brasileira para o fato de que – atualmente – tanto Dataprev quanto Serpro passam por um processo de desinvestimento que além de potencialmente afetar a qualidade dos serviços prestados por ambas, visa entregá-las (junto com seus dados, contratos, sistemas críticos, e tecnologia de ponta) ao setor privado, movimento este que representa diversos riscos para a soberania nacional e para a segurança do país.
A respeito do clima dentro das empresas, Kleber afirmou:
“Estamos passando por reestruturações desde o governo Michel Temer e, neste ano, fomos informados em uma reunião que é interesse da empresa vender imóveis nos estados e alugar salas. Colocar os funcionários para trabalhar em salas emprestadas na sede dos clientes. O sentimento é de insegurança.”
Sobre os dados guardados por Dataprev e Serpro, Kleber questionou:
“A gente sabe das vontades liberais do governo, mas é preciso levar em conta que essas informações todas são estratégicas, importantes. Queremos tudo isso nas mãos de empresas privadas, provavelmente multinacionais?”
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