Salim Mattar, Secretário Especial de Desestatização do governo, gosta de afirmar – ao tentar justificar a privatização de Dataprev e Serpro – que os dados do país estariam mais seguros nas mãos de gigantes da tecnologia do que com Dataprev e Serpro. Para isso, costuma dar como exemplo a contratação – por parte do Pentágono – dos serviços da Microsoft para o armazenamento de seus dados: informação essa que é falsa, uma vez que os dados continuarão dentro da instituição de segurança americana. O argumento é ainda mais fortemente desmontado pelo fato de que, como reportado pelo site Olhar Digital, a própria Microsoft acaba de vazar dados de 250 milhões de clientes.
A reportagem detalha o que gerou o vazamento e como ele pode ser danoso para as pessoas que tiveram suas informações roubadas:
“Bancos de dados da Microsoft configurados incorretamente expuseram 250 milhões de dados de atendimento do suporte por 16 dias. As informações foram geradas entre 2005 e 2019 e podem aumentar riscos de phishing à clientes da empresa.”
Pelo visto, além de não entender nada sobre Tecnologia da Informação e desconhecer a complexidade de contratos da área, o secretário também é pé frio.
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