Em publicação recente, Luiz Queiroz, jornalista que mantém o site Capital Digital, ilustra parte da vulnerabilidade existente na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que é utilizada pelo governo como um dos alicerces que supostamente permitirão que Dataprev e Serpro sejam privatizados com segurança. Para isto, o jornalista recorre a uma pesquisa que analisou o nível de conformidade aferido em empresas europeias em relação às normas de proteção de dados do continente, que é baixo.
“Até junho de 2019, além dos Estados Unidos, nenhum país europeu conseguiu chegar a pelo menos 50% das metas de adequação à GDPR. Ao contrário, estavam muito abaixo da meta. Obviamente esses percentuais já devem ter mudado, mas fica claro que dificilmente algum país atingiu os 100% de eficiência em garantir a proteção de dados dos seus cidadãos, nos últimos seis meses.”
Luiz Queiroz ressalta que, no Brasil, há problemas que vão além da conformidade com a legislação.
“Agora imaginem como será o Brasil. Aqui somente em agosto entrará em vigor a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, mas ainda precisando de regulamentação em vários dos seus artigos. O governo até agora ainda não instalou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que fará essa regulamentação, além da fiscalização do mercado.”
Para mais detalhes, acesse o link http://www.capitaldigital.com.br/?p=28352