Saiu na mídia – Não tem “estatal” nos EUA?
O jornalista Luiz Queiroz afirma que, nos Estados Unidos, o modelo de controle da informação e das definições da estratégia de uso da tecnologia e das comunicações é mais estatal que o brasileiro.
Ele faz uma comparação do papel da DISA, a Defense Information Systems Agency, com o papel exercido por Dataprev e Serpro no Brasil.
“A grosso modo, a DISA é mais estatal que o próprio Serpro ou a Dataprev. No Brasil as duas empresas prestam serviços de TI ao governo, mas não tem o poder de interferir na estratégia tecnológica que for adotada por ele. São meras executoras de serviços demandados pelas diversas esferas governamentais. No caso da DISA sua missão é ser o provedor tecnológico de toda a área de Defesa norte-americana, nos mínimos detalhes que envolvam as comunicações, sistemas e até a compra de equipamentos. E ela não só atende a área militar. Por exemplo, também atua como provedora de serviços de TICs para a Casa Branca, o Serviço Secreto e as demais agências de espionagem.”
Mais uma vez, fica demonstrado que privatizar Dataprev e Serpro é andar para trás no campo da soberania nacional e deixar uma área estratégica para o governo nas mãos de terceiros.
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