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Categoria: Outros

É por isso que estamos em greve

Queremos negociar minimamente essas demissões coletivas, inclusive realocando toda essa força produtiva e esse conhecimento previdenciário acumulado ao longo de décadas para ajudar na fila de 2 milhões de pessoas que aguardam uma resposta do INSS, vulgo governo. É por isso que estamos em greve.

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Nesta terça-feira a greve da Dataprev se expande pelo país. O recado foi dado: não às demissões e à privatização

Conforme divulgado na página da Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática (FNI), a greve contra a demissão de 494 trabalhadores da Dataprev, que poderiam ser realocados no INSS para trabalhar nas filas, alcançou todo o país no dia 28/01. Com isso, todas as unidades da empresa, desde as que o governo pretende fechar até as que a diretoria da empresa pretende, num primeiro momento, manter, se encontram paralisadas.

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Relato sobre funcionária na lista de demissões escancara o impacto negativo que os desligamentos terão em projetos da Dataprev

Um dos argumentos utilizados para demitir quase 500 funcionários alocados nas Unidades Regionais espalhadas pelo país é que as mesmas deixaram de fazer sentido devido à baixa quantidade de atendimentos realizados pelas mesmas. Entretanto, ao longo dos anos, os funcionários dessas localidades deixaram de ser focados no atendimento ao INSS e passaram a atuar na construção dos sistemas que a Dataprev produz. Este relato, escrito por membros da Unidade de Desenvolvimento do Ceará sobre uma funcionária alocada na Unidade Regional do Espírito Santo (que a empresa planeja fechar), escancara como a demissão desses empregados afetará a qualidade de sistemas e soluções tecnológicas que são essenciais para o país.

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Por que estamos em greve?

Não estamos em greve por 1% a mais de aumento salarial. Estamos em greve simplesmente pela manutenção dos nossos empregos. É agora ou nunca! Quanto mais juntos estivermos, quanto mais de nós estivermos em greve, mais força o nosso movimento ganha, mais poder de barganha e negociação com a empresa. Então, quando você estiver trabalhando, e ver a cadeira ao lado vazia, lembre que o seu colega está lá fora tentando defender o emprego de ambos.

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Pentágono usa sua própria estatal para guardar seus dados, diferente do afirmado pelo governo

Em matéria publicada no site Convergência Digital, diversos membros do governo federal tentaram dar justificativas para o injustificável: a venda de Dataprev e Serpro, as duas estatais que sustentam grande parte dos sistemas da administração federal e armazenam uma igualmente considerável gama de informações críticas dos cidadãos brasileiros. Ao tentar mostrar para a população que a privatização dessas empresas não trará problemas para o país, os secretários recorreram à distorção dos fatos para que estes se alinhem a seus objetivos; nada mais natural quando argumentos verdadeiros são escassos.

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Privatizar Serpro e Dataprev põe em risco a sua vida pessoal e financeira

O portal da Central Única dos Trabalhadores elaborou matéria listando os motivos pelos quais a população brasileira deve se preocupar com a tentativa de privatização de Dataprev e Serpro. Ao longo do texto, a tarefa desempenhada pelas estatais é esclarecida para o grande público e representantes de ambas são ouvidos a respeito do que pensam sobre a possível venda delas. Os funcionários dão especial destaque aos riscos de mau uso dos dados e atrasos de processamentos que são essenciais para o funcionamento do Estado.

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No Rio Grande do Sul, trabalhadores firmam compromisso de enfrentar as medidas privatistas do Serpro e da Dataprev

Com a presença de três parlamentares, funcionários da Dataprev e do Serpro se reuniram no Rio Grande do Sul para participar de seminário contra a privatização das empresas. No encontro, foram debatidas não só ações para impedir a venda de ambas, mas também a movimentação por parte da diretoria destas estatais para fechar algumas de suas unidades regionais.

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Serpro e Dataprev são Infraestrutura de Informações Críticas

O blog Serprianos fez a publicação de um texto no qual demonstra, através de parâmetros legais concretos, que os serviços providos por Serpro e Dataprev são estratégicos e críticos para a segurança nacional, e que – por este motivo – essas empresas não são passíveis de privatização. Analisando portarias e decretos emitidos pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República ao longo dos anos, o artigo aponta que os serviços e dados mantidos por estas estatais devem estar sob o controle e a vigilância do Estado Brasileiro.

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Privatização do Serpro e da Dataprev é repudiada

Durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a privatização de Dataprev e Serpro foi repudiada pelos presentes, que indicaram que a venda dessas estatais representa um grave risco à soberania nacional e à privacidade dos cidadãos brasileiros.

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Deputado Estadual Rodrigo Lorenzoni recebe funcionários de Dataprev e Serpro

Rodrigo Lorenzoni, Deputado Estadual do Rio Grande do Sul pelo DEM, recebeu funcionários de Dataprev e Serpro em seu gabinete. Durante a reunião, os riscos envolvidos na privatização de ambas as empresas foram discutidos, e o parlamentar – após ter ciência destas questões – enviou ofício ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, repassando um documento em que estas e outras informações sobre as estatais foram elencadas.

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