Reportado pelos portais G1 e Monitor Mercantil, a situação calamitosa na qual se encontra o estado do Amapá, sem luz há quatro dias, revela os perigos por trás da privatização de serviços essenciais. A empresa responsável pela distribuição da energia na região é a espanhola Isolux, que tem histórico de maus serviços prestados em outros países, mas quem está fazendo o conserto da rede são os trabalhadores da Eletrobras, estatal que o atual governo federal pretende vender.
Na matéria do G1, detalhes do caos causado pelo problema foram citados:
“Falta de energia em 13 dos 16 municípios, incluindo todos da região metropolitana. Em Macapá, só há energia em serviços essenciais, como hospitais. Falta água encanada, água mineral e gelo Internet e serviços de telefonia quase não funcionam. Maioria dos postos de gasolina não tem gerador e não consegue operar. Caixas eletrônicos e máquinas de cartão não funcionam, então as pessoas não conseguem fazer compras.”
Por sua vez, na matéria do Monitor Mercantil, o diretor do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU/MA), Wellington Diniz, comentou a situação:
“O que acontece no Amapá pode acontecer em outros lugares. Bolsonaro e Bento Albuquerque vêm dizendo que a Eletrobras não tem capacidade de investimento, e apostam na privatização, só que na hora em que acontece um acidente como este são os técnicos da Eletrobras que são convocados para prestarem socorro à empresa internacional porque ela não tem capacidade para resolver o problema.”
Para ler as matérias completas do G1 e do Monitor Mercantil, clique respectivamente aqui e aqui.