O Jornal GGN relatou os problemas pelos quais a população do estado de Goiás tem passado desde que a distribuidora de eletricidade local foi privatizada. Segundo usuários, há quedas constantes de energia e demora na resolução das ocorrências, situações estas que teriam começado a ocorrer em 2017, quando a Companhia Energética de Goiás foi vendida para a italiana Enel.
O encarregado de transporte Rafael Elias, da Cooperativa Mista dos Produtores de Leite, corroborou com as reclamações.
“Problema sempre teve [antes da privatização], mas solucionavam mais rápido. O que se gastava duas, três horas de tempo para solucionar virou três dias, quatro dias. Teve região próxima ao município de Goiatuba que ficou 16 dias com algumas propriedades sem energia. O pessoal dessa empresa nova parece que não tem tanto conhecimento sobre as regiões e os sistemas, e a logística deles está muito bagunçada ainda.”
Situações como essa reafirmam parte do discurso de nossa campanha: eventuais problemas e pontos que demonstram falta de eficiência não são magicamente solucionados através de privatizações, que podem inclusive agravar o cenário devido ao foco no lucro que é natural em empresas privadas. Questões como essas são resolvidas através de boa gestão, que é algo alcançável tanto pelo setor público quanto pelo setor privado. Entretanto, dada a criticidade dos serviços providos por Dataprev e Serpro, que são vitais para o funcionamento econômico do Estado e para a sobrevivência de grande parcela da população, estes devem ser atendidos pelo governo, que deve permanecer sendo o único dono dessas empresas, garantindo assim a soberania nacional.
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